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Seguindo a estrela de Belém

Rezar uma nova oração todos os dias que não seja diferente do Pai Nosso...

Amar as pessoas em Deus

Os nossos dias, repletos de afazeres e responsabilidades nos colocam em um circulo vicioso de deixar passar a vida e nao viver o presente. Muitas vezes preocupados com os resultados, nos esquecemos do mais importante na vida que e dar valor nas pessoas que nos amam. Facil falar, dificil fazer, nao e? Se colocassemos o nosso ego um pouco de lado poderiamos amar melhor e se deixar ser amado. Isto e algo que poderiamos aprender tao bem com os animais, principalmente com os cachorros, pois acredito que eles amam incondicionalmente.

Conhecendo-se a si mesmo.

 Ícone do PeregrinoSoube que em Kitaevaya Pustins, a cerca de sete verstas de Kiev, havia um sacerdote de vida ascética e grande discernimento. Quem se confessava com ele encontrava um sentimento de terna compreensão e levava consigo um ensinamento para a salvação e muita paz na alma. Fiquei satisfeito ao saber disso, e parti imediatamente para encontra-lo. Pedi-lhe a sua ajuda e conversamos um momento; depois, entreguei-lhe minha folha. Leu-a atentamente, e disse-me:

- Meu caro amigo, grande parte do que escreveste é totalmente fútil. Escuta. Antes de tudo, não confesses nunca os pecados já acusados e perdoados. Esquece-te deles; seria pôr em dúvida o sacramento da penitência. A seguir, não rememores as outras pessoas associadas a teus pecados; julga-te apenas a ti mesmo. Em terceiro lugar, os santos Padres proíbem-nos de mencionar todas as circunstâncias dos pecados, e aconselham confessa-los em termos gerais, de modo a afastar a tentação tanto de nós mesmos quanto do padre. Em quarto lugar, vieste para arrepender-te e não te arrependeste por não saberes arrepender-te; quer dizer: tua penitência é morna e negligente. Em quinto lugar, tu te detiveste em minúcias; o mais importante, porém, foi omitido: não expuseste os pecados mais relevantes: não confessaste, nem escreveste que não amas a Deus, que odeias teu próximo, que não crês no Verbo de Deus e que tu mesmo só és orgulho e ambição. O mal se enraíza nesses quatro pecados, origem de toda a nossa depravação espiritual. São as raízes mestras de onde brotam todos os pecados nos quais caímos.

Fiquei muito surpreso ao ouvir essas palavras e disse:

- Perdoai-me, meu Pai, mas como é possível não amar a Deus, nosso Criador e Salvador? No que podemos crer, se não no Verbo de Deus, no qual reside toda verdade e santidade? Desejo o bem a todos os meus semelhantes e por que motivo os odiaria? Nada tenho com que possa me orgulhar; aliás, repleto de pecados, nada tenho que seja merecedor de elogios, e que poderia ambicionar na pobreza em que vivo e com minha débil saúde? Estou convencido de que, se eu fosse um homem instruído e rico, então, sem dúvida, incorreria nas faltas que mencionastes

- Que lástima, caro irmão, não teres compreendido nada do que expus. Acredito que aprenderás mais depressa se te mostrar estas notas. Sirvo-me delas para minhas próprias confissões. Lê-as até o fim e verás claramente a prova exata do que acabei de te dizer:
 

"Amar as pessoas em Deus"

Gostei muito do conteudo deste site. É um bom momento para parar e refletir. Em "Amar as pessoas em Deus", eu me pergunto como deixar o nosso ego e os nossos preconceitos de lado e simplesmente amar? Amar como Maria e Deus amaram? Como seria viver este amor puro, verdadeiramente incondicional no mundo de hoje em que a pureza da alma é algo quase inexistente?

Nossa Senhora da Confiança

Ó Maria!
Em vossas mãos ponho esta súplica (pede-se):
abençoai-a e depois apresentai-a a Jesus;
fazei valer o vosso amor de Mãe e o vosso poder de Rainha.

Ó Maria!
Eu conto com o vosso auxílio.
Confio em vosso poder.
Entrego-me a vossa vontade.

Estou seguro (a) de vossa misericórdia.
Ó Mãe de Deus e minha,
Rogai por mim.

O livro do amigo e do Amado

Raimundo Lúlio

Amigo: fiel devoto

Amado: Deus

Elevou-se o coração do amigo até as alturas do Amado, para escapar das dificuldades de amar que se encontram no abismo deste mundo. Quando chegou ao Amado, com doçura e prazer contemplou-O, mas o Amado o fez descer de novo a este mundo para que O contemplasse entre penas e tribulações.

 

 

(Do livro - O livro do Amigo e do Amado - Raimundo Lúlio)

 

Porquê ter medo? - Homilia grega antiga


Os discípulos aproximam-se dEle, despertam-no e dizem: «Senhor, ajuda-nos que perecemos!»... Ó bem-aventurados, ó verdadeiros discípulos de Deus, tendes convosco o Senhor, vosso Salvador e temeis um perigo? A Vida está covosco e e inquieta-vos a vossa morte? Tirais do sono o Criador presente convosco, como se Ele não pudesse, mesmo a dormir, acalmar as ondas, fazer cessar a tempestade.

São Pascoal Bailão

Nasceu em Torre Hermosa, no reino de Aragão, na Espanha, filho de Martinho Bailão e Isabel Jubera, a 16 de maio de 1540, festa de Pentecostes, chamada de Páscoa cor de rosa, daí chamar-se Pascoal. Provinha de uma família numerosa, pobre e humilde, na qual se vivia, no entanto, profundo espírito religioso, devido sobretudo à mãe que era devotíssima da Eucaristia. Biógrafos dizem também que era muito generosa em dar esmolas aos pobres. Pascoal não pôde freqüentar a escola porque seu pai precisava que ele cuidasse do rebanho, serviço que executou com grande dedicação até mesmo quando este encargo lhe era ocasionalmente conferido por um ou outro pastor. Executando seu trabalho distante do povoado e da igreja, passava horas inteiras em oração, privando-se de alimentos para dominar ou adestrar seu corpo. Era desses que tinha o hábito da flagelação. Longe do ruído, nas montanhas, cuidando das ovelhas tinha tempo para rezar, meditar, louvar a Deus e venerar Maria. De trato amável nos relacionamentos, com sua doçura e serenidade, conquistou a amizade de muitos pastores que encontrava nas alturas dos montes e nos vales da Andaluzia e entre os quais começou seu primeiro apostolado com simplicidade e ardor sincero. Procurava pastagens das quais pudesse ver uma igreja em que se conservava a Eucaristia para adorá-la enquanto seus rebanhos pastavam, como confidenciou ao companheiro de trabalho que haveria de dar este testemunho 18 anos depois de sua santa morte.

Quando completou dezoito anos, em Monteforte del Cid, veio a conhecer os franciscanos do convento de Santa Maria de Loreto. Pensava em poder realizar seu sonho de se tornar religioso. Como isso ainda não lhe era possível aceitou de realizar o trabalho de pastor junto a um rico proprietário de ovelhas, Martino Garcia, que lhe dava a permissão de freqüentar o Santuário Mariano e residir junto ao convento franciscano. Enquanto pastoreava não muito distante do convento caía em êxtase ao som do sino que anunciava a elevação no momento da consagração . Por fim, a 2 de fevereiro de 1564, já com fama de santidade, pode vestir o hábito franciscano e, no ano seguinte, fazer sua profissão religiosa no convento dos frades alcantarinos de Orito, onde permaneceu até 1573, dedicando-se a tarefas muito humildes, de modo particular ao mister de porteiro. Muito estimado pela vida de austeridade que levava e favorecido por dons do Espírito Santo, entre os quais do dom da sabedoria infusa, o iletrado Pascoal - que tinha aprendido a ler enquanto pastoreava o rebanho e depois conseguiu apenas escrever alguma coisa, era procurado por pessoas eruditas que vinham se aconselhar com ele. De 1573 até 1589, sua vida transcorreu em diferentes conventos da província de Alicante, passando depois para a Província de Castellon, no convento de Vila Real.

A obediência o obrigou a fazer uma longa e perigosa viagem até Paris. O Ministro Provincial da Espanha, em 1576, necessitava comunicar-se com urgência com o Ministro Geral da Ordem Cristóvão de Cheffontaines. O dito Ministro sabia bem que era difícil uma tal viagem no tempo das perseguições calvinistas. Na verdade, Pascoal foi muito hostilizado e insultado. Em Orleans quase veio a morrer depois de uma discussão a respeito da Eucaristia. Esta não foi a única investida contra o frade menor antes que ele chegasse ao seu destino e entregasse a correspondência que levava para o Ministro Geral. Voltando desta viagem escreveu um livro com sentenças (pensamentos), um pequeno tratado ou compêndio sobre a Eucaristia. Falava, é claro, da presença real de Jesus neste sacramento e também dos poderes transmitidos ao Papa.

Mereceu ele receber o cognome de “teólogo da eucaristia”, não somente por ter resolvido as questões dos adversários na França, mas também pela coletânea de escritos que deixou a respeito do Sacramento da Eucaristia que foi sempre o centro de sua intensa vida espiritual e a marca mais evidente de sua vida. Estando sempre à disposição dos confrades e dos que batiam à porta do convento, Pascoal, além disso, continuava a infligir-se penitências e com isto debilitou sua saúde até o limite de capacidade de resistência.

Os últimos anos de vida de Pascoal se transcorreram no convento de Vila Real, em Valência, exercendo sempre o ofício de porteiro e de esmoler, muito estimado por toda a população, de modo especial pelos mais simples e pelas crianças. Todos queriam receber a bênção do frade ao lhe darem uma pequena oferta. Tudo ia sendo assim feito até o dia em que exercendo seu ministério de esmoler perdeu as forças. Compreendendo que estava próxima a sua morte correu ao seu encontro. De fato, veio a falecer no convento do Rosário, a 17 de maio de 1592, solenidade de Pentecostes, com a idade de 53 anos. Foram muitos os que vieram dar o último adeus ao piedoso frade. Os biógrafos contam, que durante a celebração da missa de exéquias, no momento da elevação do cálice e da patena, seu corpo já enrijecido pela morte reabriu os olhos para fixar o pão e o vinho da eucaristia dando assim seu último testemunho de apreço pelo Santíssimo Sacramento.

Sua santidade foi confirmada por muitos milagres que espalharam sua fama por todo o mundo católico. Vinte e seis anos depois, no dia 29 de outubro de 1618, era proclamado bem-aventurado (beato) por Paulo V e a 16 de outubro de 1690, canonizado por Alexandre VIII. O Papa Leão XIII, no dia 26 de novembro de 1897, proclamou-o patrono das devoções eucarísticas e, pouco depois, também dos congressos eucarísticos internacionais.

Os restos mortais de São Pascoal Bailão, venerados em Vila Real, foram profanados e espalhados durante a guerra civil espanhola (1936-39). Parcialmente recuperados foram restituídos à cidade de Vila Real em 1952.

As imagens do santo sempre o representam próximo a um ostensório Uns vinte pequenos tratados de sua autoria falam de seu profundo amor pela Eucaristia.

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