A alegria no Senhor - a defesa contra o demônio.
Da Vita Secunda de São Francisco, escrita Tomás de Celano (1190-1260), biógrafo de São Francisco e de Santa Clara:
São Francisco afirmava: «Contra todas as maquinações e ardis do inimigo, a minha melhor defesa continua a ser o espírito da alegria. O diabo nunca fica tão contente como quando consegue arrebatar a alegria à alma de um servo de Deus.
Ele tem sempre uma reserva de poeira que sopra na consciência através de qualquer orifício, para tornar opaco o que é límpido; mas em vão tenta introduzir o seu veneno mortal num coração repleto de alegria. Os demônios não podem nada contra um servo de Cristo que encontram repleto de santa alegria; enquanto uma alma desgostosa, melancólica e deprimida se deixa facilmente submergir pela tristeza ou absorver por prazeres enganosos.»
Porque Católico não pode votar na Dilma Rousseff para Presidente do Brasil
Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus (Mc 12,17) |
Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus (Mc 12,17) Com esta frase Jesus definiu bem a autonomia e o respeito, que deve haver entre a política (César) e a religião (Deus). Por isto a Igreja não se posiciona nem faz campanha a favor de nenhum partido ou candidato, mas faz parte da sua missão zelar para que o que é de “Deus” não seja manipulado ou usurpado por “César” e vice-versa.
Quando acontece essa usurpação ou manipulação é dever da Igreja intervir convidando a não votar em partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos valores da família, pois tudo isso é de Deus e não de César.
Vice-versa extrapola da missão da Igreja querer dominar ou substituir- se ao estado, pois neste caso ela estaria usurpando o que é de César e não de Deus. Já na campanha eleitoral de 1996, denunciei um candidato que ofendeu pública e comprovadamente a Igreja, pois esta atitude foi uma usurpação por parte de César daquilo que é de Deus, ou seja o respeito à liberdade religiosa.
Na atual conjuntura política o Partido dos Trabalhadores (PT) através de seu IIIº e IVº Congressos Nacionais (2007 e 2010 respectivamente), ratificando o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3) através da punição dos deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso, por serem defensores da vida, se posicionou pública e abertamente a favor da legalização do aborto, contra os valores da família e contra a liberdade de consciência.
Na condição de Bispo Diocesano, como r e s p o n s á v e l pela defesa da fé, da moral e dos princípios fundamentais da lei natural que - por serem naturais procedem do próprio Deus e por isso atingem a todos os homens -, denunciamos e condenamos como contrárias às leis de Deus todas as formas de atentado contra a vida, dom de Deus, como o suicídio, o homicídio, assim como o aborto pelo qual, criminosa e covardemente, tira-se a vida de um ser humano, completamente incapaz de se defender.
A liberação do aborto que vem sendo discutida e aprovada por alguns políticos não pode ser aceita por quem se diz cristão ou católico. Já afirmamos muitas vezes e agora repetimos: não temos partido político, mas não podemos deixar de condenar a legalização do aborto. (confira-se Ex. 20,13; MT 5,21).
Isto posto, recomendamos a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos a que não dêem seu voto à Senhora Dilma Rousseff e demais candidatos que aprovam tais “liberações”, independentemente do partido a que pertençam. Evangelizar é nossa responsabilidade, o que implica anunciar a verdade e denunciar o erro, procurando, dentro desses princípios, o melhor para o Brasil e nossos irmãos brasileiros e não é contrariando o Evangelho que podemos contar com as bênçãos de Deus e proteção de nossa Mãe e Padroeira, a Imaculada Conceição. D. Luiz Gonzaga Bergonzini Bispo de Guarulhos
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Jesus: o princípio e o fim, tudo em todos os santos.
Das Cartas de São Paulino de Nola (355-431), bispo:
Desde a origem do mundo que Cristo sofre em todos os Seus. Ele é «o princípio e o fim» (Ap 1,8); escondido na lei, revelado no Evangelho, Ele é o Senhor «sempre admirável», que sofre e triunfa «nos Seus santos» (2Ts 1,10; Sl 67,36).
Em Abel foi assassinado pelo irmão; em Noé foi ridicularizado pelo filho; em Abraão conheceu o exílio; em Isaac foi oferecido em sacrifício; em Jacó foi reduzido a servo; em José foi vendido; em Moisés foi abandonado e rejeitado; nos profetas foi lapidado e dilacerado; nos apóstolos foi perseguido em terra e no mar; nos Seus inúmeros mártires foi torturado e assassinado.
É Ele quem, ainda hoje, carrega a nossa fraqueza e as nossas doenças, porque Ele é o verdadeiro homem, exposto por nós a todos os males e capaz de tomar a Seu cargo a fraqueza que, sem Ele, seríamos totalmente incapazes de suportar.
É Ele, sim, é Ele que carrega em nós e por nós o peso do mundo para nos libertar dele; e assim, é «na fraqueza que a Minha força se revela totalmente» (2Cor 12,9). É Ele que em ti suporta o desprezo, é Ele que este mundo odeia em ti.
Demos graças ao Senhor, porque se Ele é posto em causa, também é Ele que recebe a vitória (cf. Rm 3,4). Segundo esta palavra da Escritura, é Ele quem triunfa em nós quando, ao tomar a condição de servo, adquire para os Seus servos a graça da liberdade.
Os caminhos de Deus para salvar os judeus e os não judeus.
Carta de São Paulo aos Romanos, capítulo XI
1. | Pergunto, então: Acaso rejeitou Deus o seu povo? De maneira alguma. Pois eu mesmo sou israelita, descendente de Abraão, da tribo de Benjamim. | |
2. | Deus não repeliu o seu povo, que ele de antemão distinguiu! Desconheceis o que narra a Escritura, no episódio de Elias, quando este se queixava de Israel a Deus: | |
3. | Senhor, mataram vossos profetas, destruíram vossos altares. Fiquei apenas eu, e ainda procuram tirar-me a vida (I Rs 19,10)? | |
4. | Que lhe respondeu a voz divina? Reservei para mim sete mil homens, que não dobraram o joelho diante de Baal (I Rs 19,18). | |
5. | É o que continua a acontecer no tempo presente: subsiste um resto, segundo a eleição da graça. | |
6. | E se é pela graça, já não o é pelas obras; de outra maneira, a graça cessaria de ser graça. | |
7. | Conseqüência? Que Israel não conseguiu o que procura. Os escolhidos, estes sim, o conseguiram. Quanto aos mais, foram obcecados, | |
8. | como está escrito: Deus lhes deu um espírito de torpor, olhos para que não vejam e ouvidos para que não ouçam, até o dia presente (Dt 29,3). | |
9. | Davi também o diz: A mesa se lhes torne em laço, em armadilha, em ocasião de tropeço, em justo castigo! | |
10. | A vista se lhes obscureça para não verem! Dobra-lhes o espinhaço sem cessar (Sl 68,23s)! | |
11. | Pergunto ainda: Tropeçaram acaso para cair? De modo algum. Mas sua queda, tornando a salvação acessível aos pagãos, incitou-os à emulação. | |
12. | Ora, se o seu pecado ocasionou a riqueza do mundo, e a sua decadência a riqueza dos pagãos, que não fará a sua conversão em massa?! | |
13. | Declaro-o a vós, homens de origem pagã: como apóstolo dos pagãos, eu procuro honrar o meu ministério, | |
14. | com o intuito de, eventualmente, excitar à emulação os homens da minha raça e salvar alguns deles. | |
15. | Porque, se de sua rejeição resultou a reconciliação do mundo, qual será o efeito de sua reintegração, senão uma ressurreição dentre os mortos? | |
16. | Se as primícias são santas, também a massa o é; e se a raiz é santa, os ramos também o são. | |
17. | Se alguns dos ramos foram cortados, e se tu, oliveira selvagem, foste enxertada em seu lugar e agora recebes seiva da raiz da oliveira, | |
18. | não te envaideças nem menosprezes os ramos. Pois, se te gloriares, sabe que não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti. | |
19. | Dirás, talvez: Os ramos foram cortados para que eu fosse enxertada. | |
20. | Sem dúvida! É pela incredulidade que foram cortados, ao passo que tu é pela fé que estás firme. Não te ensoberbeças, antes teme. | |
21. | Se Deus não poupou os ramos naturais, bem poderá não poupar a ti. | |
22. | Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus: severidade para com aqueles que caíram, bondade para contigo, suposto que permaneças fiel a essa bondade; do contrário, também tu serás cortada. | |
23. | E eles, se não persistirem na incredulidade, serão enxertados; pois Deus é poderoso para enxertá-los de novo. | |
24. | Se tu, cortada da oliveira de natureza selvagem, contra a tua natureza foste enxertada em boa oliveira, quanto mais eles, que são naturais, poderão ser enxertados na sua própria oliveira! | |
25. | Não quero, irmãos, que ignoreis este mistério, para que não vos gabeis de vossa sabedoria: esta cegueira de uma parte de Israel só durará até que haja entrado a totalidade dos pagãos. | |
26. | Então Israel em peso será salvo, como está escrito: Virá de Sião o libertador, apartará de Jacó a impiedade. | |
27. | E esta será a minha aliança com eles, quando eu tirar os seus pecados (Is 59,20s; 27,9). | |
28. | Se, quanto ao Evangelho, eles são inimigos de Deus, para proveito vosso, quanto à eleição eles são muito queridos por causa de seus pais. | |
29. | Pois os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis. | |
30. | Assim como vós antes fostes desobedientes a Deus, e agora obtivestes misericórdia com a desobediência deles, | |
31. | assim eles são incrédulos agora, em conseqüência da misericórdia feita a vós, para que eles também mais tarde alcancem, por sua vez, a misericórdia. | |
32. | Deus encerrou a todos esses homens na desobediência para usar com todos de misericórdia. | |
33. | Ó abismo de riqueza, de sabedoria e de ciência em Deus! Quão impenetráveis são os seus juízos e inexploráveis os seus caminhos! | |
34. | Quem pode compreender o pensamento do Senhor? Quem jamais foi o seu conselheiro? | |
35. | Quem lhe deu primeiro, para que lhe seja retribuído? | |
36. | Dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele a glória por toda a eternidade! Amém. |
Igreja aberta 24 horas em São Paulo - Rua Tabatinguera, 371 (esquina com a Rua do Carmo)
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IGREJA NOSSA SENHORA DA BOA MORTE (entrada pela Rua do Carmo)