Sétimo domingo do tempo comum

A pureza do coração, o combate ao ódio ao irmão, o perdão, a misericórdia, o heroísmo de vencer oferecendo a outra face mediante uma luta interior que só pode prosperar com a graça de Deus. Não nos esqueçamos também que a oferta da outra face também implica num choque moral sobre o malvado, para seu bem e conversão. Ou seja, é um ato de repreensão, que só o Espírito Santo pode nos indicar em cada caso particular de nossa vida.

Jesus nos ensina que essa é a perfeição a que o Pai nos chama: "Sede perfeitos como vosso Pai é perfeito". Essa perfeição é o alargamento do coração, em amor a Deus, a nós mesmos e aos irmãos. Não pode haver ódio nesse coração que quer se unir a Jesus... pausa... Santa Maria, mãe de Deus, ajudai-nos na conversão de nosso coração; fazei nosso coração semelhante a vosso Imaculado Coração.

Essa perfeição só nos é possível com a graça santificante: o poder da cruz. O poder de vencer perdendo, isto é, como Cristo crucificado; aparentemente derrotado, interiormente vencedor.

Somos chamados a essa perfeição. Peçamos ao Pai, por meio de Jesus, que nos dê essa graça da caridade perfeita.

Santa Maria, mãe de Deus, mãe de Jesus, Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!